A internet das coisas (IoT) é uma tendência que está cada vez mais presente nos dispositivos móveis, como celulares, tablets e smartwatches. Esses dispositivos podem se conectar com outros objetos inteligentes e sistemas na nuvem, trocando dados e oferecendo serviços personalizados aos usuários. Mas como essa tecnologia funciona? Quais são os benefícios e os desafios da IoT? E o que podemos esperar para o futuro dos dispositivos com a IoT? Neste artigo, vamos responder essas e outras perguntas, e mostrar como os celulares e a IoT podem transformar a forma como usamos e interagimos com a tecnologia.
O que é e como funciona a IoT?
A IoT significa Internet das Coisas, e se refere à rede de objetos físicos que estão conectados à internet e podem trocar dados com outros dispositivos e sistemas. Esses objetos podem ser desde eletrodomésticos comuns até ferramentas industriais sofisticadas. A IoT permite uma comunicação perfeita entre pessoas, processos e coisas, e pode gerar insights e ações inteligentes a partir dos dados coletados.
Sua tecnologia é baseada na conexão de objetos físicos à internet, por meio de sensores, chips, redes sem fio e plataformas de computação em nuvem. Esses componentes permitem que os objetos coletam, transmitam e processem dados, e interajam com outros dispositivos e sistemas de forma inteligente e autônoma. As adaptações acontecem e funcionam de acordo com as necessidades e os objetivos de cada aplicação e usuário, que podem variar desde o controle remoto de eletrodomésticos até o monitoramento de saúde e bem-estar.
Para entender melhor a tecnologia por trás da IoT, podemos analisar alguns dos seus principais elementos:
Sensores:
São dispositivos que captam informações sobre o ambiente, como temperatura, umidade, luminosidade, movimento, som, etc. Os sensores convertem essas informações em sinais elétricos, que podem ser enviados para outros dispositivos ou plataformas. Os sensores são essenciais para a Internet das Coisas, pois permitem que os objetos tenham percepção e sensibilidade sobre o seu contexto e o seu estado.
Chips:
São circuitos integrados que armazenam, processam e executam instruções, como um cérebro eletrônico. Os chips são responsáveis por dar inteligência e funcionalidade aos objetos, permitindo que eles realizem tarefas específicas, como acender uma luz, tocar uma música, enviar uma mensagem, etc. Os chips também podem ter capacidade de comunicação sem fio, como Bluetooth, Wi-Fi, NFC, etc.
Redes sem fio:
São tecnologias que permitem a transmissão de dados entre dispositivos sem a necessidade de cabos ou fios, usando ondas de rádio, infravermelho, micro-ondas, etc. As redes sem fio possibilitam que os objetos se conectem à internet e a outros dispositivos, formando uma rede de internet das coisas. Algumas das principais redes sem fio usadas na IoT são: 5G, LoRa, ZigBee, Z-Wave, etc.
Plataformas de computação em nuvem:
São serviços que oferecem infraestrutura, software e armazenamento de dados pela internet, sem a necessidade de instalação local. As plataformas de computação em nuvem permitem que os dados coletados pelos objetos sejam armazenados, analisados e processados de forma eficiente e escalável, gerando insights e ações inteligentes. Além disso, as plataformas de computação em nuvem facilitam o gerenciamento, a integração e a segurança dos dispositivos e dos dados da IoT. Alguns exemplos de plataformas de computação em nuvem usadas na IoT são: AWS IoT, Azure IoT, Oracle IoT, etc.
Esses são apenas alguns dos componentes que compõem a tecnologia por trás da IoT, mas existem muitos outros, dependendo do tipo e do objetivo de cada projeto e aplicação.
Quais são as vantagens e as desvantagens da IoT?
A IoT pode trazer muitas vantagens e benefícios para os usuários, como automação, eficiência, produtividade, inovação e diferenciação. No entanto, a IoT também pode trazer algumas desvantagens e riscos, como segurança, privacidade, dependência e impacto ambiental. Vamos ver alguns exemplos de cada um desses aspectos.
Vantagens da Internet das Coisas
As vantagens da IoT para os usuários são muitas e variam de acordo com o tipo, o propósito e o contexto de cada dispositivo e aplicação. De forma geral, podemos citar algumas vantagens comuns da IoT, como:
Automação:
A IoT permite que os dispositivos se comuniquem e executem tarefas de forma automática, sem a necessidade de intervenção humana. Isso pode trazer mais comodidade, conveniência e eficiência para os usuários, que podem controlar e monitorar seus dispositivos remotamente, por meio de aplicativos ou comandos de voz. Por exemplo, um usuário pode acionar o ar-condicionado de sua casa antes de chegar, ou programar a cafeteira para preparar o café na hora desejada.
Eficiência:
A IoT pode otimizar o uso dos recursos e reduzir o desperdício e os custos. Os dispositivos com IoT podem coletar e analisar dados sobre o consumo de energia, água, gás e outros insumos, e ajustar o seu funcionamento de acordo com a demanda e a disponibilidade. Por exemplo, um usuário pode economizar na conta de luz, se o seu dispositivo com IoT desligar as luzes quando não há ninguém no ambiente, ou se adaptar à luminosidade natural.
Produtividade:
A IoT pode aumentar a produtividade e a qualidade dos processos e dos produtos, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Os dispositivos com IoT podem automatizar e agilizar tarefas rotineiras, liberando tempo e recursos para atividades mais criativas e estratégicas. Além disso, os dispositivos com IoT podem monitorar e melhorar o desempenho e a segurança dos equipamentos e das operações, evitando falhas, erros e acidentes. Por exemplo, um usuário pode melhorar a sua produtividade no trabalho, se o seu dispositivo com IoT gerenciar a sua agenda, as suas reuniões e as suas prioridades.
Inovação:
A Internet das Coisas pode estimular a inovação e a diferenciação, criando novas oportunidades e soluções para os problemas e as necessidades dos usuários. Os dispositivos com Internet das Coisas podem oferecer serviços personalizados e adaptados às preferências e ao comportamento dos usuários, criando experiências únicas e satisfatórias. Além disso, os dispositivos com IoT podem integrar e combinar diferentes tecnologias, como nuvem, big data, machine learning e inteligência artificial, criando novas funcionalidades e possibilidades. Por exemplo, um usuário pode se divertir e aprender com o seu dispositivo com IoT, se ele tiver acesso a conteúdos multimídia, jogos, realidade aumentada e virtual, e redes sociais.
Essas são apenas algumas vantagens para os usuários, mas existem muitas outras, dependendo do tipo e do objetivo de cada dispositivo e aplicação.
Desvantagens da IoT
As desvantagens para os usuários são algumas questões que podem afetar a segurança, a privacidade, a dependência e o desempenho dos dispositivos e dos dados. Segundo algumas fontes, as principais desvantagens e impactos da Internet das Coisas são:
Segurança das informações:
Como os dispositivos IoT estão conectados à internet, eles estão expostos aos mesmos riscos que qualquer outro dispositivo conectado, como ataques hackers e violações de dados. Os hackers podem obter acesso ao sistema e roubar informações pessoais, financeiras ou confidenciais dos usuários. Além disso, os dispositivos IoT podem ser usados para realizar ataques de negação de serviço (DDoS), que podem derrubar sites e serviços online.
Invasão de privacidade e de segurança cibernética:
Os dispositivos IoT podem coletar e transmitir dados sobre o comportamento, as preferências, a localização e outras informações sensíveis dos usuários, sem o seu consentimento ou conhecimento. Esses dados podem ser usados para fins maliciosos, como publicidade invasiva, espionagem, chantagem, manipulação ou discriminação. Além disso, os dispositivos IoT podem ser vulneráveis a invasões físicas, como roubo, sabotagem ou adulteração .
Dependência e perda de controle:
A IoT pode tornar os usuários dependentes e passivos em relação aos dispositivos, que podem tomar decisões e ações por eles, sem a sua participação ou supervisão. Isso pode reduzir a autonomia, a criatividade e a responsabilidade dos usuários, que podem se acostumar com a conveniência e a facilidade da IoT. Além disso, os dispositivos IoT podem falhar, apresentar erros ou ser desativados, deixando os usuários sem acesso aos serviços ou às informações que precisam .
Impacto ambiental:
A IoT pode aumentar o consumo de energia, de materiais e de recursos naturais, gerando mais poluição, lixo eletrônico e emissão de gases de efeito estufa. Os dispositivos IoT podem ter uma vida útil curta, devido à obsolescência, à incompatibilidade ou à falta de manutenção. Além disso, os dispositivos IoT podem interferir nos ecossistemas, na biodiversidade e na saúde humana, por meio de radiações, ruídos ou alterações climáticas .
Essas são apenas algumas desvantagens da IoT para os usuários, mas existem muitas outras, dependendo do tipo e do objetivo de cada dispositivo e aplicação.
O que podemos esperar para o futuro dos dispositivos com a IoT?
O futuro dos dispositivos com a IoT é promissor e desafiador. A IoT pode trazer muitos benefícios e oportunidades para as pessoas, as empresas e a sociedade, como automação, eficiência, produtividade, inovação e diferenciação. No entanto, a IoT também pode trazer alguns riscos e problemas, como segurança, privacidade, dependência e impacto ambiental.
Segundo algumas fontes, algumas das tendências e expectativas para o futuro dos dispositivos com a IoT são:
Estímulos à IoT no Brasil:
O Brasil está se preparando para receber e incentivar a Internet das Coisas, por meio de leis, planos e projetos que visam tornar a tecnologia mais acessível, regulamentada e integrada. A Lei 14.108/2020, por exemplo, isenta de impostos os dispositivos IoT, reduzindo o seu custo. O Plano Nacional de Internet das Coisas, por sua vez, define quatro áreas prioritárias para a aplicação da IoT: saúde, agricultura, indústria e cidades. O projeto Cidades Inteligentes, por fim, busca implementar soluções de IoT em 300 municípios brasileiros, melhorando a gestão e a qualidade de vida dos cidadãos.
Chegada do 5G:
A tecnologia 5G é considerada um dos principais impulsionadores da IoT, pois oferece uma conexão mais rápida, estável e confiável entre os dispositivos. O 5G pode permitir que mais dispositivos se conectem simultaneamente, transmitindo e recebendo mais dados, com menor latência e maior segurança. O 5G pode possibilitar o desenvolvimento de aplicações mais avançadas e complexas de IoT, como veículos autônomos, cirurgias remotas, realidade aumentada e virtual, entre outras.
Nova Edge Computing:
A Edge Computing é uma forma de processar os dados mais perto da fonte, ou seja, nos próprios dispositivos IoT, em vez de enviá-los para a nuvem. Isso pode reduzir o tempo de resposta, o consumo de energia e a dependência da internet. Aliás, a Edge Computing é importante em aplicações que exigem uma maior rapidez e confiabilidade, como monitoramento de segurança, controle de tráfego, assistência médica, etc.
Maior inteligência e capacidade de processamento:
Os dispositivos estão, de fato, se tornando cada vez mais inteligentes e capazes de processar os dados de forma autônoma, sem a necessidade de intervenção humana. Isso pode ser feito por meio de tecnologias como nuvem, big data, machine learning e inteligência artificial, que podem analisar e transformar os dados em insights e ações inteligentes. Aliás, os dispositivos com Internet das Coisas podem oferecer serviços personalizados e adaptados às preferências e ao comportamento dos usuários, criando experiências únicas e satisfatórias.
Essas são apenas algumas das tendências e expectativas para o futuro dos dispositivos, mas existem outras, dependendo do tipo e do objetivo de cada dispositivo e aplicação.
Em última análise…
Enfim, neste artigo, vimos como os celulares e a Intenet das Coisas podem transformar a forma como usamos e interagimos com a tecnologia. Além disso, vimos o que é e como funciona a Internet das Coisas, quais as suas vantagens e desvantagens, e o que podemos esperar para o futuro dos dispositivos com a IoT.
Sobretudo, vimos que essa tecnologia traz muitos benefícios e oportunidades, mas também alguns riscos e problemas, que devem ser, de fato, considerados e mitigados. Além disso, descobrimos que a tecnologia em questão está em constante evolução, que pode se adaptar e se integrar com outras tecnologias, criando novas possibilidades e soluções.